terça-feira, 29 de agosto de 2017

Estrutura do texto dissertativo-argumentativo (2º ano)

ATIVIDADE DE TREINO:

Tema: Deve-se reduzir a maioridade penal no Brasil?

1º. Tema/Tese – Observe o assunto que será abordado na redação, pense sobre ele e escolha o seu posicionamento: a favor ou contra?

2º. Argumentos – Após a escolha de seu posicionamento, pense em duas ou três razões, motivos (porquês) para o seu posicionamento.

3º. Introdução – Faça a contextualização do assunto, apresente sua tese (posicionamento), e, em seguida, ligue-a a dois ou três argumentos (razões). Estará formado o primeiro parágrafo do texto.

4º. Desenvolvimento - No segundo parágrafo, detalhe o primeiro argumento. No terceiro parágrafo, desenvolva o segundo argumento. Se houver um terceiro argumento, detalhe-o no quarto parágrafo.

5º. Conclusão – Agora, no último parágrafo, reafirme o tema com outras palavras e apresente a proposta de intervenção detalhando como ela deve ser aplicada. 

Tabela de argumentos a favor e contra a redução da maioridade penal


A favor
Contra
Porque adolescentes de 16 e 17 anos já têm discernimento o suficiente para responder por seus atos.

Com a consciência de que não podem ser presos, adolescentes sentem maior liberdade para cometer crimes.

As medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente não intimidam. Eles praticam os atos infracionais, porque não são punidos na medida.

A pena estipulada pelo ECA tem a função de intimidação, que a medida socioeducativa não tem

Muitos países desenvolvidos adotam maioridade penal abaixo de 18 anos. 

Menores infratores chegam aos 18 anos sem ser considerados reincidentes. 

A redução da maioridade penal diminuiria o aliciamento de menores para o tráfico de drogas. 
Porque é mais eficiente educar do que punir. 

Porque o sistema prisional brasileiro não contribui para a reinserção dos jovens na sociedade. 

Prender menores agravaria ainda mais a crise do sistema prisional. 

Porque crianças e adolescentes estão em um patamar de desenvolvimento  psicológico diferente dos adultos. 

A redução da maioridade penal afetaria principalmente jovens em condições sociais vulneráveis.

Tendência mundial é de maioridade penal aos 18 anos.

A Constituição preferiu proteger os menores de 18 anos da prisão – e isso não poderia ser mudado. 
É importante tornar a punição, já existente para os jovens infratores, mais eficaz.

Investir na ressocialização, fazendo os menores aprenderem uma profissão, estudarem, praticarem esportes.
O melhor caminho para esse caso é, sem dúvida, investir na educação do Brasil, que é muito deficitária. Tirar os jovens das ruas e colocar na escola é o caminho.


terça-feira, 18 de julho de 2017

Atividade sobre gêneros instrucionais

Observe atentamente o cartaz (clique aqui) abaixo e responda as questões propostas.


1) O cartaz é um gênero textual que tem a finalidade de informar as pessoas, sensibilizá-las, convencê-las ou conscientizá-las sobre determinado assunto. O cartaz em estudo foi produzido pela Polícia Rodoviária Federal, pelo Detran, pelos ministérios das Cidades, da Justiça e da Saúde e pelo Governo Federal.

a) Qual a finalidade desse cartaz?
b) Que tipo de público esse cartaz pretende atingir?

2) Os cartazes geralmente são afixados em lugares públicos, em paredes ou murais. Considerando quem produziu o cartaz lido e a finalidade que se tem em vista com ele, levante hipóteses: Onde você acha que ele foi afixado?

3) O cartaz geralmente apresenta linguagem verbal e linguagem visual. Quanto ao cartaz em estudo, explique a relação existente entre a ilustração e o texto verbal.

4) O texto verbal do cartaz é composto por três partes. A primeira delas apresenta o texto principal da campanha; a segunda, instruções; e a terceira informa site e número de telefone para contato e identifica os órgãos que veiculam a mensagem.

a) Considerando-se que o cartaz foi veiculado antes do carnaval 2008, por que o texto principal estimula o público leitor a não perder o carnaval de 2009?

b) Há, abaixo de cada uma das instruções em destaque, um pequeno texto complementar. Qual é o papel desses textos?

c) Embora a segunda parte do texto apresente instruções relativas principalmente à saúde e bem-estar, por que, na sua opinião, a frase “se beber, não dirija” aparece em letras grandes e em vermelho no texto principal do cartaz?

5) O texto verbal dos cartazes normalmente é curto e em linguagem direta e simples. Observe a linguagem empregada nele. Que variedade linguística foi usada?

6) No cartazes costuma-se empregar o modo imperativo.

a) Identifique os verbos no imperativo, dividindo-os em afirmativo e negativo.


b) Uma outra forma de orientar é usando os verbos no infinitivo, como em “Pegue a cadeira – pegar a cadeira”. Reescreva as frases do cartaz que contêm verbos conjugados no imperativo, passando-os para o infinitivo. Faça as adaptações necessárias.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

12 de junho - Dia contra o Trabalho Infantil


Hoje é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil cujo objetivo principal é alertar sobre a realidade dessa prática que ocorre em várias regiões do Brasil e do mundo.
Em nossas próximas aulas, você deverá produzir textos sobre esse tema, portanto o documentário exibido pela TV Cultura [clique aqui] contribuirá bastante para essa produção.
Apesar de o vídeo ter sido produzido em 2014, o assunto continua atual pois essa realidade quase não se alterou ao longo dos anos.
Assista com atenção e conheça a vida de algumas crianças que são privadas à infância e obrigadas a trabalhar desde muito cedo.



O recurso da intertextualidade

Olá!
Nas últimas aulas, conhecemos vários recursos linguísticos que contribuem para a elaboração de textos tanto verbais quanto não-verbais. Um deles é a intertextualidade: criação de um texto a partir de outro já conhecido.

Fonte: google imagens

Fonte: google imagens

Fonte: google imagens

Nas atividades disponíveis no site educopedia.com você terá a oportunidade de conhecer outros exemplos desses recursos. Para isso, basta clicar aqui e aproveitar um modo diferente de trabalhar os conteúdos das aulas.
Atenção: Talvez você precisará seguir alguns passos: entrar como visitante, informar seu nome, e-mail e escolher o tipo de perfil "aluno".

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Atividade sobre tipos de sujeito (7º ano)

Olá, galera!
Nas últimas aulas, vimos que o sujeito da oração pode ser classificado como: simples, composto, desinencial, indeterminado e oração sem sujeito. Entretanto, vamos trabalhar, por enquanto, apenas os três primeiros tipos de sujeito. 
A atividade abaixo é para você treinar o assunto e verificar o que já foi aprendido. Na próxima aula, faremos a correção. Ok?!

1) Identifique e classifique o sujeito das orações abaixo. Depois circule seu núcleo.

a) Aquela cadeira azul está quebrada.
b) O amor é um sentimento lindo que transforma as pessoas.
c) O sol brilhou forte durante o passeio.
d) O vento e a chuva destruíram a casa.
e) Sobraram mágoas e raiva naquela discussão.
f) Vamos ao shopping no final de semana?

2) Reescrevaas frases transformando o sujeito simples em composto.

a) Minha tia foi ao supermercado.
b) O computador está no conserto.
c) Eu vou organizar uma festa para meu pai.
d) Os músicos irão participar do espetáculo no circo.

3) Julgue as afirmações abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).

a) (    ) A oração “Foram à biblioteca o professor e o aluno” está na ordem direta.
b) (    ) Na frase “Os meninos estão passeando de bicicleta”, a função sintática do termo “os meninos” é sujeito simples.
c) (    ) Na frase “Arrumei, ontem, os livros no armário”há um caso de sujeito desinencial.
d) (    ) Em “Atores e cantores gravaram um comercial” há um caso de sujeito simples.
e) (    ) O sujeito da oração “É muito engraçado esse palhaço” é “engraçado”
f) (    ) Na frase “Vi um filme emocionante”, o sujeito não aparece escrito mas pode ser identificado pela desinência de 1ª pessoa do singular eu.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Atividade da aula do dia 06/06 (Revisão)

1) Escreva frases que apresentem advérbios de:
a) Modo
b) Negação
c) Tempo
d) Lugar
e) Dúvida
f) Afirmação

2) Observe os verbos e indique a que conjugação eles pertencem

falado      feri     disse     saberei     distraído     iluminasse

3) Observe a frase “A menina falou uma palavra que fez bem a alguém” e responda:

a) Como vimos, a cada verbo ou locução verbal, conta-se uma oração. Quantas orações há nesta frase?  

b) Identifique o sujeito da 1ª oração.
c) Quem é o predicado dessa oração?

4) O princípio básico da concordância verbal é a concordância entre o sujeito e o verbo da oração. Leia a frase “A criança ficou feliz com as palavras de motivação”.

a) Quem é o sujeito na oração?
b) Como ficaria a oração caso o sujeito estivesse no plural?

5) Dê exemplos de palavras que justifique as regras de acentuação abaixo.

a) Acentuam-se os ditongos éu, éi, e ói apenas em monossílabos tônicos e em palavras oxítonas.
b) Se as vogais i e u forem seguidas de letra diferente de s, elas não são acentuadas.
c) Acentuam-se as vogais i e u de hiatos que aparecem sozinhas na sílaba ou seguidas da letra s.

d) Se as vogais i e u forem precedidas de ditongo, elas não são acentuadas.

Atividade da aula do dia 06/06 (Revisão)

1) Escreva frases que apresentem:

a) Sujeito simples:
b) Sujeito composto:
c) Sujeito indeterminado com verbo transitivo indireto e pronome se
d) Sujeito indeterminado com verbo na 3º pessoa do plural
e) Oração sem sujeito com verbo indicando fenômeno da natureza
f) Oração sem sujeito com verbo haver no sentido de existir

2) Leia a oração: “O menino dormia tranquilo no quarto”.

a) Reescreva o predicado da oração.
b) Observe que há dois núcleos no predicado. Quais são esses núcleos?
c) A que classe gramatical pertencem as palavras que exercem a função sintática de núcleo do predicado?

3) Classifique o predicado em verbal ou nominal

a) A criança acordou tarde.
b) Todos ficaram felizes com a aprovação.
c) O computador quebrou.
d) Joana parece preocupada.

4) Escreva frases que apresentem:

a) Voz ativa
b) Voz passiva sintética
c) Voz passiva analítica

d) Voz reflexiva

terça-feira, 30 de maio de 2017

Produção de carta de leitor

Olá!

A proposta da aula é a seguinte:

Você vai ler, atentamente, uma reportagem (clique aqui) que foi publicada no jornal gazetaonline.com sobre a série "13 Reasons Why" (13 porquês) e depois vai redigir uma carta ao portal, manisfestando a sua opinião sobre o assunto.
Para orientar a elaboração do texto, leia algumas dicas abaixo:


1 – LOCAL E DATA
(Local, _____ de ______________ de 2017)

2 – SAUDAÇÃO AO DESTINATÁRIO
(Prezado..., caro..., à revista...., ao jornal..., aos editores da revista....)

3 -  MENSAGEM (CONTEÚDO DA CARTA)

1º parágrafo: APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO/ IDENTIFICAÇÃO
  • Contextualize o assunto da carta (leu o quê, sobre o quê, onde...)
  • Identifique-se (nome, idade, onde estuda, onde mora)

 2º parágrafo: OPINIÃO
  • Coloque a sua opinião sobre o assunto, o que você achou, se gostou ou não. (Achei incrível..., não concordo com a afirmação..., adorei saber..., você se esqueceu de dizer...., achei muito interessante..., fiquei surpreso..., fiquei indignado..., achei a matéria preconceituosa... etc)
  • Cite trechos do texto lido para mostrar a sua opinião.

 3º parágrafo: ARGUMENTAÇÃO
Explicar a sua opinião (por que gostou ou não, achou interessante ou não, achou absurda...). Use palavras como:
  • A meu ver, em meu entender, no meu ponto de vista, parece-me que, creio que, penso que, para mim...
  • Se for discordar: Mas, porém, contudo, todavia, ao contrário, pelo contrário, por outro lado...
  • Se for concordar: Com certeza, decerto, naturalmente, é evidente que, certamente, sem dúvidas que...

 4º parágrafo: SUGESTÃO
 Dar novas ideias de matérias a serem publicadas pela revista, jornal, site...


4 – DESPEDIDA
(Até logo, um abraço, até mais, atenciosamente, grato...)

5 – ASSINATURA
(Nome completo do remetente – quem escreve a carta)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Textos de apoio: Pirataria

Olá!
Acesse os links abaixo para orientar a produção do texto sobre o assunto.

1 - 71% dos brasileiros compram produtos piratas

2 - Dados e informações sobre a pirataria

3 - Dados de pesquisa feita pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro)
o mercado desses produtos prospera e os compradores são cerca de 79 milhões de pessoas;

93% dos consumidores de produtos do comércio ilegal apontam a diferença de preço como principal motivação da compra. Parte da diferença de preço é explicável pela pesada tributação dos bens de consumo;
> os produtos mais comprados – CDs, apontados por 86% dos entrevistados, e DVDs, indicados por 35% – são muito caros para grande parte dos brasileiros;
> outros produtos de consumo também atraentes, como relógios, óculos, tênis e brinquedos, são igualmente muito mais acessíveis nas bancas de produtos falsificados e contrabandeados. Como convencer as pessoas de que devem renunciar ao consumo desses bens, quando todas são bombardeadas continuamente por estímulos publicitários? Mas os consumidores não são apenas os pobres ou remediados. Quando se perguntou que produtos piratas não seriam comprados, 40% indicaram equipamentos eletrônicos, 37%, programas de computador, e 30%, acessórios para veículos. A resposta ‘cívica’ seria ‘nenhum’;
as entrevistas mostraram que os consumidores têm consciência dos males causados pelo comércio ilegal. Prejuízos para o artista foram mencionados por 83%. Sonegação de impostos foi citada por um número igual. Vantagens para o crime organizado foram apontadas por 70%.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Proposta de carta convite

Tema de redação Unicamp 2015: Carta-convite à comunidade escolar


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Em busca de soluções para os inúmeros incidentes de violência ocorridos na escola em que estudam, um grupo de alunos, inspirados pela matéria “Conversar para resolver conflitos”, resolveu fazer uma primeira reunião para discutir o assunto. Você ficou responsável pela elaboração da carta-convite dessa reunião, a ser endereçada pelo grupo à comunidade escolar (alunos, professores, pais, gestores e funcionários). A carta deverá convencer os membros da comunidade escolar a participarem da reunião, justificando a importância desse espaço para a discussão de ações concretas de enfrentamento do problema da violência na escola. Utilize as informações da matéria abaixo para construir seus argumentos e mostrar possibilidades de solução. Lembre-se de que o grupo deverá assinar a carta e também informar o dia, o horário e o local da reunião.
Conversar para resolver conflitos.
Quando a escuta e o diálogo são as regras, surgem soluções pacíficas para as brigas.
Alunos que brigam com colegas, professores que desrespeitam funcionários, pais que ofendem os diretores. Casos de violência na escola não faltam. A pesquisa O Que Pensam os Jovens de Baixa Renda sobre a Escola, realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC), ambos de São Paulo, revelou que 11% dos estudantes se envolveram em conflitos com seus pares nos últimos seis meses e pouco mais de 8% com professores, coordenadores e diretores. Poucas escolas refletem sobre essas situações e elaboram estratégias para construir uma cultura da paz. A maioria aplica punições que, em vez de acabarem com o enfrentamento, estimulam esse tipo de atitude e tiram dos jovens a autonomia para resolver problemas.
Segundo Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e colunista da revista NOVA ESCOLA, implementar um projeto institucional de mediação de conflitos é fundamental para implantar espaços de diálogo sobre a qualidade das relações e os problemas de convivência e propor maneiras não violentas de resolvê-los. Assim, os próprios envolvidos em uma briga podem chegar a uma solução pacífica. Por essa razão, é importante que, ao longo do processo de implantação, alunos, professores, gestores e funcionários sejam capacitados para atuar como mediadores. Esses, por sua vez, precisam ter algumas habilidades como saber se colocar no lugar do outro, manter a imparcialidade, ter cuidado com as palavras e se dispor a escutar.
O projeto inclui a realização de um levantamento sobre a natureza dos conflitos e um trabalho preventivo para evitar a agressão como resposta para essas situações. Além disso, ao sensibilizar os professores e funcionários, é possível identificar as violências sofridas pelos diferentes segmentos e atuar para acabar com elas.
Pessoas capacitadas atuam em encontros individuais e coletivos
Há duas formas principais de a mediação acontecer, segundo explica Lívia Maria Silva Licciardi, doutoranda em Psicologia Educacional, Desenvolvimento Humano e Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A primeira é quando há duas partes envolvidas. Nesse caso, ambos os lados se apresentam ou são chamados para conversar com os mediadores – normalmente eles atuam em dupla para que a imparcialidade no encaminhamento do caso seja garantida – em uma sala reservada para esse fim. Eles ouvem as diversas versões, dirigem a conversa para tentar fazer com que todos entendam os sentimentos colocados em jogo e ajudam na resolução do episódio, deixando que os envolvidos proponham caminhos para a decisão final.
A segunda forma é utilizada quando acontece um problema coletivo – um aluno é excluído pela turma, por exemplo. Diante disso, o ideal é organizar mediações coletivas, como uma assembleia. Nelas, um gestor ou um professor pauta o encontro e conduz a discussão, sem expor a vítima nem os agressores. “O objetivo é fazer com que todos falem, escutem e proponham saídas para o impasse. Assim, a solução deixa de ser punitiva e passa a ser formativa, levando à corresponsabilização pelos resultados”, diz Ana Lucia Catão, mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Ela ressalta que o debate é enriquecido quando se usam outros recursos: filmes, peças de teatro e músicas ajudam na contextualização e compreensão do problema.
No Colégio Estadual Federal (CEF) 602, no Recanto das Emas, subdistrito de Brasília, o Projeto Estudar em Paz, realizado desde 2011 em parceria com o Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos da Universidade de Brasília (NEP/UnB), tem 16 alunos mediadores formados e outros 30 sendo capacitados. A instituição conta ainda com 28 professores habilitados e desde o começo deste ano o projeto faz parte da formação continuada. “Os casos de violência diminuíram. Recebo menos alunos na minha sala e as depredações do patrimônio praticamente deixaram de existir. Ao virarem protagonistas das decisões, os estudantes passam a se responsabilizar por suas atitudes”, conta Silvani dos Santos, diretora. (…) “Essas propostas trazem um retorno muito grande para as instituições, que conseguem resultados satisfatórios. É preciso, porém, planejá-las criteriosamente”, afirma Suzana Menin, professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
(Adaptado de Karina Padial, Conversar para resolver. Gestão Escolar. São Paulo, no . 27, ago/set 2013. http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/conversar-resolver-conflitos-brigas-dialogo-762845.shtml?page=1. Acessado em 02/10/2014.)
Orientações para a redação proposta:
O gênero carta-argumentativa é bastante usado no dia a dia de indivíduos que participam ativamente de sua comunidade. Em geral, ele se caracteriza como uma ação discursiva que demanda um outro tipo de ação de seu interlocutor. 
Esse gênero, portanto, apresenta como uma de suas principais características um conjunto de marcas explícitas que indicam quem produz a carta, a quem ela se destina e as circunstâncias de sua produção. O manejo apropriado dessas marcas era uma habilidade importante a ser avaliada. No caso da proposta em questão, o candidato deveria identificar-se como o indivíduo que, como membro de um grupo específico, ficou encarregado de escrever uma carta destinada à comunidade escolar (pais, professores, gestores, funcionários e alunos), convidando-a para uma reunião para tratar do tema da violência escolar. 
A carta-argumentativa também se caracteriza por organizar um conjunto de argumentos visando a convencer o seu leitor a cumprir o papel para o qual a carta o convida. No caso em questão, o candidato deveria fazer um convite para que determinada comunidade escolar participasse de uma reunião cujo objetivo principal seria discutir tema de relevância para esta comunidade. Para tanto, esperava-se do candidato que lançasse mão dos argumentos presentes no texto de apoio para organizar sua própria argumentação, configurando um convite que de fato convencesse o interlocutor a participar do evento para o qual era chamado. Nesse sentido, o candidato deveria mostrar habilidades relativas ao uso de exemplificações, de pequenos relatos e descrições, de analogias, de citações e de generalizações ou propostas pertinentes ao tema e ao propósito do texto. 
Além disso, esperava-se do candidato que estruturasse seu texto de forma a contemplar recursos que produzissem um efeito de aproximação do seu interlocutor. O uso de vocativos e do endereçamento direto era também esperado. 
Por fim, a possibilidade de solução apresentada pelo candidato deveria estar bem justificada e os exemplos de soluções encontradas por outros estabelecimentos de ensino para o problema da violência escolar, presentes no texto-fonte, deveriam contribuir para o envolvimento do interlocutor com o tema da carta. 
Tema e orientações disponíveis no site: http://www.comvest.unicamp.br

Jogos: Predicação, tipos de predicados e vozes do verbo

Olá!
Mais jogos para vocês treinarem os conteúdos estudados nas últimas aulas. Clique nos links e bons estudos!

1) Jogo - Predicação


2) Tipos de predicados


3) Voz do verbo


4) Voz do verbo



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Produção de Editorial

Homens e mulheres
Mário Eugênio Saturno

Homens e mulheres são diferentes? Alguns afirmam que além das diferenças óbvias, homens são muito diferentes das mulheres. E mostram, como veremos a seguir. Defendem que tudo começou com os homens das cavernas. Das mulheres da caverna também. Enquanto os homens eram caçadores, as mulheres eram coletoras. Essas tarefas eram muito distintas. E persistem até hoje lá no fundo. O coletor, ou melhor, a coletora repara em tudo, anda e observa as frutas maduras e boas para então coletá-las. Ou seja, faz compras. E quanto mais observadoras mais eficientes. Milhões de anos depois, estão aí nossas mulheres coletando muitas coisas em supermercados, lojas, feiras... E como elas são boas nisso! O caçador concentra-se em uma presa, esquecendo-se do que está à volta, em profundo silêncio até que a presa esteja morta. Por isso, o homem pergunta: “mulher, cadê a minha caneta?”. Está em sua frente no canto direito da mesa... Ah, é... Explica também por que quando os homens se perdem no trânsito exigem silêncio para se concentrar na solução da bobagem que fizeram. Psiu! Fiquem quietos para eu continuar a escrever meu artigo!

Será que explica por que os homens são tão fanáticos por sexo? Enquanto se concentravam e ficavam em silêncio, os homens aprenderam a esquecer tudo o mais, como o dia do início do namoro, do casamento, do aniversário, além dos recados da esposa. E como os homens são péssimos nesse aspecto! Não é desatenção, nem é desprezo, é simplesmente condicionamento milenar. Portanto, mulheres, percam as esperanças. As mulheres das cavernas, por sua vez, ficavam juntas, também com seus filhos, enquanto coletavam, conversavam, falavam, contavam, parlavam, parlavam, parlavam... Por isso, talvez, as mulheres utilizam os dois lados do cérebro para falar, enquanto os homens apenas o lado esquerdo. Pergunte algo a uma mulher e ela tem mil palavras para descrever. Pergunte algo a um homem e ele não tem (literalmente) palavras para se exprimir. Calcula-se que os homens falem 2 mil palavras por dia enquanto as mulheres têm um arsenal de 7 mil palavras. Por isso, ao chegar em casa, os homens ficam calados, quietos, mudos. As mulheres pensam que é indiferença, mau humor, mas não. Simplesmente acabou o estoque de palavras para aquele dia, enquanto elas ainda têm 5 mil de sobra.

Esses pesquisadores acreditam que somos descendentes dos melhores caçadores e das melhores coletoras. Assim, continuamos a repetir o comportamento que tínhamos há milhares de anos. Por exemplo: ao chegar em casa, o homem apropria-se do controle remoto e muda de canal sem parar. Dá tempo para perceber o programa? Claro que não. O que importa é mudar os canais. Ter controle sobre a televisão. Também foi descoberto que os homens têm 1 bilhão de neurônios a mais que as mulheres. Dizem alguns que esses neurônios a mais estão localizados numa área do cérebro exclusiva dos homens: o CCG, ou centro de controle dos gastos. Mentira. As mulheres são econômicas, pelo menos quando jovens: já observaram as moças de 16 a 20 anos usarem as mesmas roupas que tinham quando mal completavam 12 anos? Essas coitadinhas mal cabem nas roupinhas... Por outro lado, descobriu-se que as mulheres têm os dois hemisférios cerebrais melhor conectados que os dos homens. Por isso, quando um homem vai tomar uma ação, ela tem que percorrer o cérebro todo, congestionando a ligação entre os hemisférios a ponto de muitos homens começarem a babar diante de alguma dificuldade. Já as mulheres são záz-trás. Mas nem todos concordam com essas teorias. Argumentam que não temos registros nem fósseis dos homens das cavernas que possam sustentar essas ideias incríveis. Muitos acreditam que a diferença de tratamento e educação dos meninos e das meninas, desde cedo, produza as diferenças nos cérebros adultos. De qualquer forma, porém, que essa teoria explica muita coisa, isso explica...

Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/artigos/>. Acesso em: 1° nov. 2011.

O editorial é um gênero do discurso argumentativo que tem a finalidade de manifestar a opinião de um jornal, de uma revista ou de qualquer outro órgão de imprensa a respeito de acontecimentos importantes no cenário nacional ou internacional. Não é assinado porque não deve ser associado a um ponto de vista individual. Deve ser enfático, equilibrado e informativo. Além de apresentar opiniões assumidas pelo veículo de imprensa, costuma também resumir opiniões contrárias, para desmenti-las ou confrontá-las.


Suponha que você seja o editor-chefe de um jornal de grande circulação nacional e, diante das matérias divulgadas na sociedade, é motivado a escrever o editorial do próximo número do jornal. A motivação para a produção do editorial centra-se nas idéias constantes dos textos da coletânea. 
O editorial deve defender a posição do jornal quanto ao tema Sociedade
contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?
Mobilize argumentos que sustentem o ponto de vista do jornal, confrontando
argumentos contrários ao seu posicionamento.

Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/4570073/proposta-de-redacao---editorial 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Sujeito - Algumas explicações gerais

Olá!
Hoje vamos relembrar alguns conceitos básicos sobre sujeito. Mas o que é sujeito?

A gramática diz que: É o termo sobre o qual se declara algo e com quem o verbo concorda.

Então na frase:

O celular está sobre a mesa.

O sujeito é O celular pois é o termo sobre o qual se fala. Além disso, é com quem o verbo está concorda. Se o sujeito for escrito no plural, o verbo também precisa ser alterado por causa da concordância.

Veja:

Os celulares estão sobre a mesa.

OBS: Também é possível descobrir quem é o sujeito de uma oração fazendo as perguntas quem? ou o que? antes do verbo.

Por exemplo:

Ex.1: Na semana passada, os alunos foram ao shopping.

Pergunta: Quem foram ao shopping?
Resposta: Os alunos

Ex.2: Os jogos de memória são importantes para o bom funcionamento do cérebro.

Pergunta: O que são importantes para o bom funcionamento do cérebro?
Resposta: Os jogos de memória.

Agora que você já entendeu o que é sujeito e como ele pode ser identificado, precisa saber que ele pode ser classificado de cinco maneiras diferentes.

1. Sujeito simples
2. Sujeito composto
3. Sujeito desinencial
4. Sujeito Indeterminado
5. Oração sem sujeito (sim! existem algumas orações que não possuem sujeito!)

Mas esse é um assunto para outro post.
Até Mais.


segunda-feira, 13 de março de 2017

Jogos sobre sujeito

Olá!
Os jogos abaixo são para vocês treinarem os conteúdos estudados nas últimas aulas. Clique nos links e bons estudos!

Jogo - Identificação do sujeito

Jogo - Verbos pessoais e impessoais