terça-feira, 30 de maio de 2017

Produção de carta de leitor

Olá!

A proposta da aula é a seguinte:

Você vai ler, atentamente, uma reportagem (clique aqui) que foi publicada no jornal gazetaonline.com sobre a série "13 Reasons Why" (13 porquês) e depois vai redigir uma carta ao portal, manisfestando a sua opinião sobre o assunto.
Para orientar a elaboração do texto, leia algumas dicas abaixo:


1 – LOCAL E DATA
(Local, _____ de ______________ de 2017)

2 – SAUDAÇÃO AO DESTINATÁRIO
(Prezado..., caro..., à revista...., ao jornal..., aos editores da revista....)

3 -  MENSAGEM (CONTEÚDO DA CARTA)

1º parágrafo: APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO/ IDENTIFICAÇÃO
  • Contextualize o assunto da carta (leu o quê, sobre o quê, onde...)
  • Identifique-se (nome, idade, onde estuda, onde mora)

 2º parágrafo: OPINIÃO
  • Coloque a sua opinião sobre o assunto, o que você achou, se gostou ou não. (Achei incrível..., não concordo com a afirmação..., adorei saber..., você se esqueceu de dizer...., achei muito interessante..., fiquei surpreso..., fiquei indignado..., achei a matéria preconceituosa... etc)
  • Cite trechos do texto lido para mostrar a sua opinião.

 3º parágrafo: ARGUMENTAÇÃO
Explicar a sua opinião (por que gostou ou não, achou interessante ou não, achou absurda...). Use palavras como:
  • A meu ver, em meu entender, no meu ponto de vista, parece-me que, creio que, penso que, para mim...
  • Se for discordar: Mas, porém, contudo, todavia, ao contrário, pelo contrário, por outro lado...
  • Se for concordar: Com certeza, decerto, naturalmente, é evidente que, certamente, sem dúvidas que...

 4º parágrafo: SUGESTÃO
 Dar novas ideias de matérias a serem publicadas pela revista, jornal, site...


4 – DESPEDIDA
(Até logo, um abraço, até mais, atenciosamente, grato...)

5 – ASSINATURA
(Nome completo do remetente – quem escreve a carta)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Textos de apoio: Pirataria

Olá!
Acesse os links abaixo para orientar a produção do texto sobre o assunto.

1 - 71% dos brasileiros compram produtos piratas

2 - Dados e informações sobre a pirataria

3 - Dados de pesquisa feita pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro)
o mercado desses produtos prospera e os compradores são cerca de 79 milhões de pessoas;

93% dos consumidores de produtos do comércio ilegal apontam a diferença de preço como principal motivação da compra. Parte da diferença de preço é explicável pela pesada tributação dos bens de consumo;
> os produtos mais comprados – CDs, apontados por 86% dos entrevistados, e DVDs, indicados por 35% – são muito caros para grande parte dos brasileiros;
> outros produtos de consumo também atraentes, como relógios, óculos, tênis e brinquedos, são igualmente muito mais acessíveis nas bancas de produtos falsificados e contrabandeados. Como convencer as pessoas de que devem renunciar ao consumo desses bens, quando todas são bombardeadas continuamente por estímulos publicitários? Mas os consumidores não são apenas os pobres ou remediados. Quando se perguntou que produtos piratas não seriam comprados, 40% indicaram equipamentos eletrônicos, 37%, programas de computador, e 30%, acessórios para veículos. A resposta ‘cívica’ seria ‘nenhum’;
as entrevistas mostraram que os consumidores têm consciência dos males causados pelo comércio ilegal. Prejuízos para o artista foram mencionados por 83%. Sonegação de impostos foi citada por um número igual. Vantagens para o crime organizado foram apontadas por 70%.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Proposta de carta convite

Tema de redação Unicamp 2015: Carta-convite à comunidade escolar


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Em busca de soluções para os inúmeros incidentes de violência ocorridos na escola em que estudam, um grupo de alunos, inspirados pela matéria “Conversar para resolver conflitos”, resolveu fazer uma primeira reunião para discutir o assunto. Você ficou responsável pela elaboração da carta-convite dessa reunião, a ser endereçada pelo grupo à comunidade escolar (alunos, professores, pais, gestores e funcionários). A carta deverá convencer os membros da comunidade escolar a participarem da reunião, justificando a importância desse espaço para a discussão de ações concretas de enfrentamento do problema da violência na escola. Utilize as informações da matéria abaixo para construir seus argumentos e mostrar possibilidades de solução. Lembre-se de que o grupo deverá assinar a carta e também informar o dia, o horário e o local da reunião.
Conversar para resolver conflitos.
Quando a escuta e o diálogo são as regras, surgem soluções pacíficas para as brigas.
Alunos que brigam com colegas, professores que desrespeitam funcionários, pais que ofendem os diretores. Casos de violência na escola não faltam. A pesquisa O Que Pensam os Jovens de Baixa Renda sobre a Escola, realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC), ambos de São Paulo, revelou que 11% dos estudantes se envolveram em conflitos com seus pares nos últimos seis meses e pouco mais de 8% com professores, coordenadores e diretores. Poucas escolas refletem sobre essas situações e elaboram estratégias para construir uma cultura da paz. A maioria aplica punições que, em vez de acabarem com o enfrentamento, estimulam esse tipo de atitude e tiram dos jovens a autonomia para resolver problemas.
Segundo Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e colunista da revista NOVA ESCOLA, implementar um projeto institucional de mediação de conflitos é fundamental para implantar espaços de diálogo sobre a qualidade das relações e os problemas de convivência e propor maneiras não violentas de resolvê-los. Assim, os próprios envolvidos em uma briga podem chegar a uma solução pacífica. Por essa razão, é importante que, ao longo do processo de implantação, alunos, professores, gestores e funcionários sejam capacitados para atuar como mediadores. Esses, por sua vez, precisam ter algumas habilidades como saber se colocar no lugar do outro, manter a imparcialidade, ter cuidado com as palavras e se dispor a escutar.
O projeto inclui a realização de um levantamento sobre a natureza dos conflitos e um trabalho preventivo para evitar a agressão como resposta para essas situações. Além disso, ao sensibilizar os professores e funcionários, é possível identificar as violências sofridas pelos diferentes segmentos e atuar para acabar com elas.
Pessoas capacitadas atuam em encontros individuais e coletivos
Há duas formas principais de a mediação acontecer, segundo explica Lívia Maria Silva Licciardi, doutoranda em Psicologia Educacional, Desenvolvimento Humano e Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A primeira é quando há duas partes envolvidas. Nesse caso, ambos os lados se apresentam ou são chamados para conversar com os mediadores – normalmente eles atuam em dupla para que a imparcialidade no encaminhamento do caso seja garantida – em uma sala reservada para esse fim. Eles ouvem as diversas versões, dirigem a conversa para tentar fazer com que todos entendam os sentimentos colocados em jogo e ajudam na resolução do episódio, deixando que os envolvidos proponham caminhos para a decisão final.
A segunda forma é utilizada quando acontece um problema coletivo – um aluno é excluído pela turma, por exemplo. Diante disso, o ideal é organizar mediações coletivas, como uma assembleia. Nelas, um gestor ou um professor pauta o encontro e conduz a discussão, sem expor a vítima nem os agressores. “O objetivo é fazer com que todos falem, escutem e proponham saídas para o impasse. Assim, a solução deixa de ser punitiva e passa a ser formativa, levando à corresponsabilização pelos resultados”, diz Ana Lucia Catão, mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Ela ressalta que o debate é enriquecido quando se usam outros recursos: filmes, peças de teatro e músicas ajudam na contextualização e compreensão do problema.
No Colégio Estadual Federal (CEF) 602, no Recanto das Emas, subdistrito de Brasília, o Projeto Estudar em Paz, realizado desde 2011 em parceria com o Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos da Universidade de Brasília (NEP/UnB), tem 16 alunos mediadores formados e outros 30 sendo capacitados. A instituição conta ainda com 28 professores habilitados e desde o começo deste ano o projeto faz parte da formação continuada. “Os casos de violência diminuíram. Recebo menos alunos na minha sala e as depredações do patrimônio praticamente deixaram de existir. Ao virarem protagonistas das decisões, os estudantes passam a se responsabilizar por suas atitudes”, conta Silvani dos Santos, diretora. (…) “Essas propostas trazem um retorno muito grande para as instituições, que conseguem resultados satisfatórios. É preciso, porém, planejá-las criteriosamente”, afirma Suzana Menin, professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
(Adaptado de Karina Padial, Conversar para resolver. Gestão Escolar. São Paulo, no . 27, ago/set 2013. http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/conversar-resolver-conflitos-brigas-dialogo-762845.shtml?page=1. Acessado em 02/10/2014.)
Orientações para a redação proposta:
O gênero carta-argumentativa é bastante usado no dia a dia de indivíduos que participam ativamente de sua comunidade. Em geral, ele se caracteriza como uma ação discursiva que demanda um outro tipo de ação de seu interlocutor. 
Esse gênero, portanto, apresenta como uma de suas principais características um conjunto de marcas explícitas que indicam quem produz a carta, a quem ela se destina e as circunstâncias de sua produção. O manejo apropriado dessas marcas era uma habilidade importante a ser avaliada. No caso da proposta em questão, o candidato deveria identificar-se como o indivíduo que, como membro de um grupo específico, ficou encarregado de escrever uma carta destinada à comunidade escolar (pais, professores, gestores, funcionários e alunos), convidando-a para uma reunião para tratar do tema da violência escolar. 
A carta-argumentativa também se caracteriza por organizar um conjunto de argumentos visando a convencer o seu leitor a cumprir o papel para o qual a carta o convida. No caso em questão, o candidato deveria fazer um convite para que determinada comunidade escolar participasse de uma reunião cujo objetivo principal seria discutir tema de relevância para esta comunidade. Para tanto, esperava-se do candidato que lançasse mão dos argumentos presentes no texto de apoio para organizar sua própria argumentação, configurando um convite que de fato convencesse o interlocutor a participar do evento para o qual era chamado. Nesse sentido, o candidato deveria mostrar habilidades relativas ao uso de exemplificações, de pequenos relatos e descrições, de analogias, de citações e de generalizações ou propostas pertinentes ao tema e ao propósito do texto. 
Além disso, esperava-se do candidato que estruturasse seu texto de forma a contemplar recursos que produzissem um efeito de aproximação do seu interlocutor. O uso de vocativos e do endereçamento direto era também esperado. 
Por fim, a possibilidade de solução apresentada pelo candidato deveria estar bem justificada e os exemplos de soluções encontradas por outros estabelecimentos de ensino para o problema da violência escolar, presentes no texto-fonte, deveriam contribuir para o envolvimento do interlocutor com o tema da carta. 
Tema e orientações disponíveis no site: http://www.comvest.unicamp.br

Jogos: Predicação, tipos de predicados e vozes do verbo

Olá!
Mais jogos para vocês treinarem os conteúdos estudados nas últimas aulas. Clique nos links e bons estudos!

1) Jogo - Predicação


2) Tipos de predicados


3) Voz do verbo


4) Voz do verbo



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Produção de Editorial

Homens e mulheres
Mário Eugênio Saturno

Homens e mulheres são diferentes? Alguns afirmam que além das diferenças óbvias, homens são muito diferentes das mulheres. E mostram, como veremos a seguir. Defendem que tudo começou com os homens das cavernas. Das mulheres da caverna também. Enquanto os homens eram caçadores, as mulheres eram coletoras. Essas tarefas eram muito distintas. E persistem até hoje lá no fundo. O coletor, ou melhor, a coletora repara em tudo, anda e observa as frutas maduras e boas para então coletá-las. Ou seja, faz compras. E quanto mais observadoras mais eficientes. Milhões de anos depois, estão aí nossas mulheres coletando muitas coisas em supermercados, lojas, feiras... E como elas são boas nisso! O caçador concentra-se em uma presa, esquecendo-se do que está à volta, em profundo silêncio até que a presa esteja morta. Por isso, o homem pergunta: “mulher, cadê a minha caneta?”. Está em sua frente no canto direito da mesa... Ah, é... Explica também por que quando os homens se perdem no trânsito exigem silêncio para se concentrar na solução da bobagem que fizeram. Psiu! Fiquem quietos para eu continuar a escrever meu artigo!

Será que explica por que os homens são tão fanáticos por sexo? Enquanto se concentravam e ficavam em silêncio, os homens aprenderam a esquecer tudo o mais, como o dia do início do namoro, do casamento, do aniversário, além dos recados da esposa. E como os homens são péssimos nesse aspecto! Não é desatenção, nem é desprezo, é simplesmente condicionamento milenar. Portanto, mulheres, percam as esperanças. As mulheres das cavernas, por sua vez, ficavam juntas, também com seus filhos, enquanto coletavam, conversavam, falavam, contavam, parlavam, parlavam, parlavam... Por isso, talvez, as mulheres utilizam os dois lados do cérebro para falar, enquanto os homens apenas o lado esquerdo. Pergunte algo a uma mulher e ela tem mil palavras para descrever. Pergunte algo a um homem e ele não tem (literalmente) palavras para se exprimir. Calcula-se que os homens falem 2 mil palavras por dia enquanto as mulheres têm um arsenal de 7 mil palavras. Por isso, ao chegar em casa, os homens ficam calados, quietos, mudos. As mulheres pensam que é indiferença, mau humor, mas não. Simplesmente acabou o estoque de palavras para aquele dia, enquanto elas ainda têm 5 mil de sobra.

Esses pesquisadores acreditam que somos descendentes dos melhores caçadores e das melhores coletoras. Assim, continuamos a repetir o comportamento que tínhamos há milhares de anos. Por exemplo: ao chegar em casa, o homem apropria-se do controle remoto e muda de canal sem parar. Dá tempo para perceber o programa? Claro que não. O que importa é mudar os canais. Ter controle sobre a televisão. Também foi descoberto que os homens têm 1 bilhão de neurônios a mais que as mulheres. Dizem alguns que esses neurônios a mais estão localizados numa área do cérebro exclusiva dos homens: o CCG, ou centro de controle dos gastos. Mentira. As mulheres são econômicas, pelo menos quando jovens: já observaram as moças de 16 a 20 anos usarem as mesmas roupas que tinham quando mal completavam 12 anos? Essas coitadinhas mal cabem nas roupinhas... Por outro lado, descobriu-se que as mulheres têm os dois hemisférios cerebrais melhor conectados que os dos homens. Por isso, quando um homem vai tomar uma ação, ela tem que percorrer o cérebro todo, congestionando a ligação entre os hemisférios a ponto de muitos homens começarem a babar diante de alguma dificuldade. Já as mulheres são záz-trás. Mas nem todos concordam com essas teorias. Argumentam que não temos registros nem fósseis dos homens das cavernas que possam sustentar essas ideias incríveis. Muitos acreditam que a diferença de tratamento e educação dos meninos e das meninas, desde cedo, produza as diferenças nos cérebros adultos. De qualquer forma, porém, que essa teoria explica muita coisa, isso explica...

Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/artigos/>. Acesso em: 1° nov. 2011.

O editorial é um gênero do discurso argumentativo que tem a finalidade de manifestar a opinião de um jornal, de uma revista ou de qualquer outro órgão de imprensa a respeito de acontecimentos importantes no cenário nacional ou internacional. Não é assinado porque não deve ser associado a um ponto de vista individual. Deve ser enfático, equilibrado e informativo. Além de apresentar opiniões assumidas pelo veículo de imprensa, costuma também resumir opiniões contrárias, para desmenti-las ou confrontá-las.


Suponha que você seja o editor-chefe de um jornal de grande circulação nacional e, diante das matérias divulgadas na sociedade, é motivado a escrever o editorial do próximo número do jornal. A motivação para a produção do editorial centra-se nas idéias constantes dos textos da coletânea. 
O editorial deve defender a posição do jornal quanto ao tema Sociedade
contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?
Mobilize argumentos que sustentem o ponto de vista do jornal, confrontando
argumentos contrários ao seu posicionamento.

Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/4570073/proposta-de-redacao---editorial