LEMBRE-SE: Sem memória não há aprendizado
Nessa semana conversamos sobre a importância da nossa memória, principalmente na fase escolar.
Vimos que memorizar
não significa decorar algo somente para fazer uma prova e depois esquecer tudo.
Memorizar significa acumular experiências úteis para a vida inteira. Abaixo
segue um texto sobre esse assunto. Leia-o e responda as questões
objetivas.
Obs: As
respostas estão no final da página... só verifique após responder às questões,
ok?
A
MEMÓRIA E O CAOS DIGITAL
Fernanda Colavitti
A era digital trouxe inovações e facilidades para o homem que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás. Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam: resultados de loterias, dicas de cursos, variações da moeda, ofertas de compras, notícias de atentados, ganhadores de gincanas, etc. Por outro lado, enquanto cresce a capacidade dos discos rígidos e a velocidade das informações, o desempenho da memória humana está ficando cada vez mais comprometido. Cientistas são unânimes ao associar a rapidez das informações geradas pelo mundo digital com a restrição de nosso "disco rígido" natural. Eles ressaltam, porém, que “o problema não está propriamente nas novas tecnologias, mas no uso exagerado delas, o que faz com que deixemos de lado atividades mais estimulantes, como a leitura, que envolvem diversas funções do cérebro”. Os mais prejudicados por esse processo têm sido crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento neuronal acaba sendo moldado preguiçosamente.
Responda sem pensar: qual era a manchete do jornal de ontem? Você lembra o nome da novela que antecedeu Três Irmãs? E quem era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002? Não ter uma resposta imediata para essas perguntas não deve ser causa de preocupação para ninguém, mas exemplifica bem o problema constatado pela fonoaudióloga paulista Ana Maria Maaz Alvarez, que há mais de 20 anos estuda a relação entre audição e recordação.
A pedido de duas empresas, ela realizou uma pesquisa para saber o que estava ocorrendo com os funcionários que reclamavam com freqüência de lapsos de memória. Foram entrevistados 71 homens e mulheres, com idade de 18 e 42 anos. “A maioria dos esquecimentos era de natureza auditiva, como nomes que acabavam de ser ouvidos ou assuntos discutidos”. (Por falar nisso, responda sem olhar no parágrafo anterior: você lembra o nome da pesquisadora citada?)
Ana Maria descobriu que os lapsos de memória resultavam basicamente do excesso de informação em conseqüência do tipo de trabalho que essas pessoas exerciam nas empresas, e do pouco tempo que dispunham para processá-las, somados à angústia de querer saber mais e ao excesso de atribuições. "Elas não se detinham no que estava sendo dito (lido, ouvido ou visto) e, conseqüentemente, não conseguiam gravar os dados na memória", afirma.
(Fonte Internet: http://www.espiritnet.com.br/Frames/discogc.htm"Superinteressante", 2008).
Fernanda Colavitti
A era digital trouxe inovações e facilidades para o homem que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás. Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam: resultados de loterias, dicas de cursos, variações da moeda, ofertas de compras, notícias de atentados, ganhadores de gincanas, etc. Por outro lado, enquanto cresce a capacidade dos discos rígidos e a velocidade das informações, o desempenho da memória humana está ficando cada vez mais comprometido. Cientistas são unânimes ao associar a rapidez das informações geradas pelo mundo digital com a restrição de nosso "disco rígido" natural. Eles ressaltam, porém, que “o problema não está propriamente nas novas tecnologias, mas no uso exagerado delas, o que faz com que deixemos de lado atividades mais estimulantes, como a leitura, que envolvem diversas funções do cérebro”. Os mais prejudicados por esse processo têm sido crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento neuronal acaba sendo moldado preguiçosamente.
Responda sem pensar: qual era a manchete do jornal de ontem? Você lembra o nome da novela que antecedeu Três Irmãs? E quem era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002? Não ter uma resposta imediata para essas perguntas não deve ser causa de preocupação para ninguém, mas exemplifica bem o problema constatado pela fonoaudióloga paulista Ana Maria Maaz Alvarez, que há mais de 20 anos estuda a relação entre audição e recordação.
A pedido de duas empresas, ela realizou uma pesquisa para saber o que estava ocorrendo com os funcionários que reclamavam com freqüência de lapsos de memória. Foram entrevistados 71 homens e mulheres, com idade de 18 e 42 anos. “A maioria dos esquecimentos era de natureza auditiva, como nomes que acabavam de ser ouvidos ou assuntos discutidos”. (Por falar nisso, responda sem olhar no parágrafo anterior: você lembra o nome da pesquisadora citada?)
Ana Maria descobriu que os lapsos de memória resultavam basicamente do excesso de informação em conseqüência do tipo de trabalho que essas pessoas exerciam nas empresas, e do pouco tempo que dispunham para processá-las, somados à angústia de querer saber mais e ao excesso de atribuições. "Elas não se detinham no que estava sendo dito (lido, ouvido ou visto) e, conseqüentemente, não conseguiam gravar os dados na memória", afirma.
(Fonte Internet: http://www.espiritnet.com.br/Frames/discogc.htm"Superinteressante", 2008).
Questão 01
Releia a seguinte passagem retirada do texto. "Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam ..."
Pode-se AFIRMAR que a frase acima apresenta essencialmente a idéia de que
a) não buscamos mais as notícias.
b) precisamos estar mais atentos à leitura de mundo.
c) somos perseguidos pelos meios de comunicação.
d) ficamos plenamente satisfeitos com as informações digitais.
Questão 02
Releia a oração:
"Os mais prejudicados por ESSE PROCESSO têm sido crianças e
adolescentes..." (primeiro parágrafo).
O termo destacado REFERE-sea) à era digital.
b) à rapidez das informações.
c) às novas tecnologias.
d) ao uso exagerado das novas tecnologias.
O termo destacado REFERE-sea) à era digital.
b) à rapidez das informações.
c) às novas tecnologias.
d) ao uso exagerado das novas tecnologias.
Questão 03
Após a leitura do texto, pode-se AFIRMAR que na era digital
a) a quantidade de informações e a ansiedade de saber mais provocam falhas na memória humana.
b) o uso do computador nos proporciona contato com o mundo, mas torna o cérebro humano preguiçoso.
c) o homem continua priorizando a leitura, agora nos meios eletrônicos.
d) o computador diminuiu no homem o poder de se comunicar com o outro.
Questão 04
No texto A memória e o caos digital, há uma interessante discussão sobre o advento da era digital. Sobre esse tema, pode-se AFIRMAR que
a) a capacidade de compreensão do homem ficou comprometida, pois a tecnologia inibe a criatividade.
b) as informações de um jornal de papel eram melhor processadas pelo homem que num site hoje.
c) as informações chegam às pessoas em tempo real, porém também se vão em tempo real.
d) o homem tornou-se escravo do computador, pois antes não era possível arquivar tantas informações.
e) as pessoas são assediadas pela informática, mas antes quase não tinham acesso a fatos do dia-a-dia.
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RESPOSTAS CORRETAS:
QUESTÃO 01: C
QUESTÃO 02: D
QUESTÃO 03: A
QUESTÃO 04: C
QUESTÃO 01: C
QUESTÃO 02: D
QUESTÃO 03: A
QUESTÃO 04: C
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